Atualizado: 23 de jun. de 2019
A Leishmaniose é uma doença grave e está classificada como uma das seis endemias mais importantes no mundo todo. Antes restrita a região norte, nordeste, centro oeste, Minas Gerais e interior de São Paulo, agora já se espalhou por quase todos os estados brasileiros, inclusive chegando a municípios da Grande São Paulo.
A transmissão da Leishmaniose Visceral Canina ocorre pela picada das fêmeas infectadas do Lutzomyia longipalpis, conhecido como “mosquito-palha” ou “mosquito pólvora”. Esse mosquito encontra-se em ambientes com condições precárias de higiene e regiões de temperatura mais alta.
Esta doença afeta, principalmente, os cães, além de animais silvestres, gambá, e urbanos como gatos, ratos e os seres humanos.
Os sintomas mais comuns são: Feridas na pele de difícil cicatrização, crescimento exagerado das unhas, gânglios inchados, apatia, perda de peso, diminuição do apetite, entre outros.
A principal forma de proteção contra a leishmaniose, é a vacinação, sendo segura e eficaz. Além disso, outras medidas de controle podem ser tomadas, como combate ao inseto vetor da doença, inseticida no ambiente e a utilização de produtos repelentes no animal.
Por: Beatriz Brito, Médica Veterinária.
Atualizado: 23 de jun. de 2019
A doença do carrapato, é o nome popular de doenças que podem ser transmitidas através do carrapato Rhipicephalus sanguineus. Mundialmente, são reconhecidas várias doenças transmitidas aos indivíduos da espécie animal por diversas espécies de carrapatos. Porém, as principais são: Erilichiose e Babesiose. Afetando principalmente cães, raramente atingem gatos ou seres humanos, embora não seja impossível.
A Erlichiose é causada por bactérias do gênero Ehrlichia, que afeta o sistema imunológico do animal (glóbulos brancos), induzindo o corpo a destruir suas próprias células de defesa, e plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue.
Por sua vez, a Babesiose é uma doença causada pelo protoazoário Babesia canis, que parasita as hemácias resultando em anemia progressiva.
São dois micro-organismos diferentes que atingem células distintas, porém causam manifestações clínicas semelhantes. Além de que as duas afecções frequentemente ocorrem juntas, ou seja, o carrapato vai transmitir tanto a erliquiose quanto a babesiose.
Os sinais clínicos são altamente variáveis e não específicos, mas incluem febre, indisposição, anemia severa, perda de apetite, entre outros. A única maneira de confirmar a suspeita é através da realização de exames laboratoriais.
Por: Beatriz Brito, Médica Veterinária.